( Reflexões sobre as eleições municipais de 2016 )
Caros(as) companheiros(as):
Passada as eleições municipais de 2016, estamos vivenciando os tempos do pós-golpe e o avanço da direita.
Apesar da tentativa insistente de inviabilizar a construção de alternativas à esquerda, nossos companheiros candidatos resistiram bravamente nos quatro cantos do país.
A grande mídia buscou tornar o partido invisível. E prejudicou como sempre o PT, e os resultados mostraram.
O número de votos brancos e nulos foi recorde, em uma campanha tendente à despolitização.
A legislação favorece, na maior partes dos casos, quem já tinha mandato, quem tem muito dinheiro ou já é bastante conhecido.
Diante desse ataque à democracia, no entanto, há feitos a serem comemorados, não se pode esquecer que desde os anos 1990, o conservadorismo não exerce a hegemonia em nossa sociedade.
O quadro paulistano é uma tragédia. A vitória do PSDB em primeiro turno neste ano, com discurso abertamente demagógico, torna a situação complicada em termos nacionais.
A culpa evidentemente não é do povo. Os brasileiros votaram, entre 2002 e 2014 seguidamente na esquerda. Queriam a mudança e acreditaram na pregação dos candidatos que empunhavam tais teses.
Mas, estes últimos dois anos, desnortearam o eleitorado. A recessão em meio à grave crise internacional completaram o quadro, pois elevaram os níveis de desemprego e cortaram a renda dos trabalhadores. O voto foi desqualificado e o desânimo geral abriu caminho para o golpe de estado.
Com o golpe sofremos um forte revés. Mas não deixemos de ver ainda pequenos avanços da esquerda, nem que seja uma fagulha de esperança a iluminar uma luta que é de todos e todas, dentro ou fora do partido.
Forte abraço,
Fernando Ortiz
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