A Comissão Interamericana de Direitos Humanos deu sete dias para que o golpista Temer preste esclarecimentos jurídicos sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O documento cita a “possível adoção de medidas cautelares” e questiona “como teria sigo garantido o devido processo legal nos procedimentos.”
A iniciativa da Organização dos Estados Americanos é uma resposta à petição de parlamentares brasileiros pedindo a anulação do impedimento, uma vez que o processo é todo ilegal e viola os direitos de Dilma e dos 54 milhões de brasileiros que votaram nela.
Às vésperas da votação no Senado, um pedido de explicações internacional é, no mínimo, constrangedor para os articuladores do golpe. A fragilidade desse processo é evidente. Dilma sabe que a base de sustentação dos que apoiam o impeachment está se esvaziando. Por isso tomou a decisão de ir ao Senado se defender pessoalmente. Ela está de consciência limpa, pois não cometeu crime algum, e pronta para voltar ao cargo e manter seu compromisso com o país. Diferentemente de boa parte dos nomeados pelo governo interino, Dilma não tem nada a temer.
Membros desta comissão internacional não serão facilmente convencidos por um processo sem base como esse, sustentado e financiado por políticos que tiveram seus nomes envolvidos em corrupção.
O golpe está sendo posto em prova internacionalmente. E não vai passar.
#ForaTemer
#VoltaDilma
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