Golpista Temer participou de um debate com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) em que as propostas defendidas eram a de “mudanças duras” na previdência e nas leis trabalhistas. Entre elas está a jornada de trabalho de 80 horas semanais, para “aumentar a competitividade.” Só o fato de se considerar essa possibilidade já é um absurdo.
“Não fale em crise, trabalhe”, orienta o interino Temer. Ora, se estão preocupados com o déficit de R$ 139 bilhões, deveriam estar debatendo o imposto sobre grandes fortunas, o imposto sobre grandes heranças. É simples: cobrar mais de quem tem mais.
Ao invés disso, o debate gira em torno de única e exclusivamente colocar o peso nas costas do trabalhador. A CNI, a mesma que pede que o limite de jornadas diárias sejam alteradas para 12 horas, já se manifestou, claro, contra este tipo de imposto.
A jornada de trabalho foi reduzida pela última vez pela Constituição de 1988, quando caiu de 48 para 44 horas. O debate que o governo brasileiro deveria participar é para reduzir essa jornada para 40 horas semanais. E não o contrário.
Esse é o resultado de um governo que não ganha pelo voto. Um plano de governo extremamente retrógrado. Com Temer o Brasil caminha para trás.
#ForaTemer
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