"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa", Karl Marx.
Tal como em 1964, há um golpe em curso no Brasil. Dessa vez não com tanques nas ruas, mas com ataques injustificáveis ao ex-presidente Lula, por parte daqueles setores que não aceitaram o resultado das eleições em 1950, a condução do vice João Goulart à legítima presidência em 1961, e a quarta vitória do PT em 2014. Em todos os casos, a direita agiu da forma mais agressiva, operando via instituições e quadros do Estado, como os promotores de São Paulo, com amplo apoio de setores da mídia que agem com parcialidade para acirrar os ânimos e propagar o caos no país.
Quem acha exagerada esta opinião, deve ler na íntegra o pedido dos promotores do estado de São Paulo. O motivo exposto é o de que Lula, solto, pode apresentar um risco à ordem pública porque seus apoiadores seriam dispostos a "manobras violentas".
Esse tipo de atitude revela uma brutal instrumentalização das instituições para calar a voz de um líder e de toda uma cidadania ativa que busca seus direitos cotidianamente.
Feito capitães do mato, perseguem Lula. Não importa a lei, mas sim o castigo. Sabem que se não o exterminarem até 2018 terão muitas dificuldades, pois ele é o candidato mais forte a Presidente do Brasil.
É o ódio. É o vale tudo. Os que atacam Lula, atacam nossas lutas e conquistas, combinados com o cerco violento da direita ao governo da Presidenta Dilma, e a tentativa sem fundamentos, de impedi-la de concluir seu mandato.
Para eles, vale afrontar o Estado de Direito e jogar o país em ainda maiores dificuldades. Não importa se sofrerão o povo ou as camadas médias. O que importa é o poder, custe o que custar. Não podemos admitir este jogo!
Nós sabemos que é nossa responsabilidade resistir!
Texto: Maria do Rosário -Deputada Federal /PT-RS.
Comentários
Postar um comentário