Hoje dia 25 de abril, quinta-feira,
os médicos e outros profissionais de saúde do Brasil lembrarão o Dia Nacional de
Alerta aos Planos de Saúde, com atos públicos e suspensão do atendimento eletivo
em diversas cidades do país. Os profissionais protestam contra as interferências
das empresas no exercício da medicina, os baixos honorários pagos por consultas
e procedimentos, e exigem condições adequadas para uma assistência de qualidade
aos pacientes.
Mobilização em
SP
Em São Paulo, o atendimento eletivo a todos os planos será suspenso, mantendo-se as urgências e emergências. A manifestação vai ocupar toda a extensão da avenida Paulista, das 7h às 10h, com faixas na ilha central e cruzamentos da via, denunciando os problemas enfrentados na relação com os planos de saúde. Nas calçadas, haverá distribuição de uma carta aberta e de saquinhos de lixo para carros com os dizeres: "Lugar de plano ruim é no lixo. Sua saúde merece respeito”.
No cruzamento das avenidas Paulista
com Brigadeiro Luís Antônio haverá uma concentração, a partir das 9 horas, com a
presença de representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo (Cremesp), da Associação Paulista de Medicina (APM), Sindicatos dos
Médicos de São Paulo (Simesp), Academia de Medicina de São Paulo, sociedades de
especialidades, além do Conselho Regional de Odontologia e da Federação Nacional
de Associações de Prestadores de Serviço de Fisioterapia. Por volta das 10
horas, os manifestantes seguirão para a escadaria do prédio da Gazeta, no nº 900
da Paulista, para um ato público, durante o qual serão soltos 10 mil balões
negros para manifestar a insatisfação e a preocupação com os rumos da saúde
suplementar no país.
Ofício às autoridades
nacionais
As entidades médicas nacionais encaminharam ofício às principais autoridades do país informando-as sobre a decisão de promover o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, em 25 de abril, com a realização de atos públicos (assembleias, caminhadas, concentrações e paralisações) em diversas localidades do país. No documento, os médicos reiteram a preocupação com as práticas adotadas por planos e seguros de saúde, que têm desrespeitado os profissionais e gerado insegurança entre pacientes.
Comentários
Postar um comentário