Representantes de entidades médicas da maioria dos estados avaliaram como positiva a mobilização da categoria neste último 25 de outubro, dia nacional de protesto contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho e de assistência oferecidas no âmbito da rede pública de saúde no país. Em locais como o Pará e Ceará, por exemplo, dirigentes de sindicatos médicos afirmam que cerca de 80% dos profissionais suspenderam o atendimento.
O protesto nacional foi organizado pela Comissao Pró-SUS, formada pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e envolveu a paralisação nos serviços de atendimento em 21 estados. O presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, informou que cada unidade da federação se organizou de acordo com suas peculiaridades e alguns estados, como é o caso do Piauí, vão manter a paralisação por três dias.
"Agora, a Comissão Pró-SUS avaliará o resultado parcial de 25 de outubro e nos próximos dias fará uma reunião nacional para traçar em conjunto estratégias de continuidade dessa movimentação", afirmou Cid Carvalhaes.
Confira como foi o protesto no Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Ceará
De acordo com informações de dirigentes do Sindicato dos Médicos dos Ceará, a paralisação atingiu cerca de 80% dos profissionais que atendem pelo SUS em todo o Estado.
Maranhão
No Maranhão, houve paralisação do atendimento eletivo, exceto urgências e emergências. Algumas unidades de saúde do governo estadual não aderiram, segundo informou o Sindicato dos Médicos local.
O protesto nacional foi organizado pela Comissao Pró-SUS, formada pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e envolveu a paralisação nos serviços de atendimento em 21 estados. O presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, informou que cada unidade da federação se organizou de acordo com suas peculiaridades e alguns estados, como é o caso do Piauí, vão manter a paralisação por três dias.
"Agora, a Comissão Pró-SUS avaliará o resultado parcial de 25 de outubro e nos próximos dias fará uma reunião nacional para traçar em conjunto estratégias de continuidade dessa movimentação", afirmou Cid Carvalhaes.
Confira como foi o protesto no Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Ceará
De acordo com informações de dirigentes do Sindicato dos Médicos dos Ceará, a paralisação atingiu cerca de 80% dos profissionais que atendem pelo SUS em todo o Estado.
Maranhão
No Maranhão, houve paralisação do atendimento eletivo, exceto urgências e emergências. Algumas unidades de saúde do governo estadual não aderiram, segundo informou o Sindicato dos Médicos local.
Mato Grosso
Os médicos não paralisaram as atividades no SUS no Mato Grosso. Segundo o Sindicato dos Médicos, no entanto, o dia nacional de luta em defesa da saúde pública foi marcado por intensas atividades,incluindo aulas de conscientização com estudantes e professores de medicina da Universidade de Cuiabá, com o objetivo de mostrar aos futuros médicos a realidade da saúde pública.
Os médicos não paralisaram as atividades no SUS no Mato Grosso. Segundo o Sindicato dos Médicos, no entanto, o dia nacional de luta em defesa da saúde pública foi marcado por intensas atividades,incluindo aulas de conscientização com estudantes e professores de medicina da Universidade de Cuiabá, com o objetivo de mostrar aos futuros médicos a realidade da saúde pública.
Pará
No Pará, os médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) suspenderam os procedimentos eletivos e realizaram um ato público em frente à porta da Santa Casa.De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará o protesto,teve adesão de mais de 80% da categoria.
No Pará, os médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) suspenderam os procedimentos eletivos e realizaram um ato público em frente à porta da Santa Casa.De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará o protesto,teve adesão de mais de 80% da categoria.
Paraíba
Na Paraíba, houve paralisação no atendimento. O Sindicatado dos Médicos informou que as consultas previamente marcadas foram remarcadas. Em alguns hospitais as cirurgias eletivas também foram adiadas.
Na Paraíba, houve paralisação no atendimento. O Sindicatado dos Médicos informou que as consultas previamente marcadas foram remarcadas. Em alguns hospitais as cirurgias eletivas também foram adiadas.
Paraná
No Paraná, os dirigentes do Sindicato dos Médicos, do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica estiveram neste dia 25 de outubro na região conhecida como Boca Maldita, no Centro de Curitiba, distribuindo panfletos e cartilhas, conversando com a população e com a imprensa sobre a situação da saúde pública e do Sistema Único de Saúde. No Paraná não houve paralisação.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro não houve suspensão nos atendimentos eletivos. A categoria organizou um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa, onde, com a ajuda de um carro de som, um grupo de profissionais chamava a atenção da população e das autoridades para os problemas da saúde pública no país.
No Paraná, os dirigentes do Sindicato dos Médicos, do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica estiveram neste dia 25 de outubro na região conhecida como Boca Maldita, no Centro de Curitiba, distribuindo panfletos e cartilhas, conversando com a população e com a imprensa sobre a situação da saúde pública e do Sistema Único de Saúde. No Paraná não houve paralisação.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro não houve suspensão nos atendimentos eletivos. A categoria organizou um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa, onde, com a ajuda de um carro de som, um grupo de profissionais chamava a atenção da população e das autoridades para os problemas da saúde pública no país.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, os médicos que atendem pelo SUS cobraram a valorização da categoria e mais investimentos no setor. Em Porto Alegre, o alerta para as más condições de atendimento e a baixa remuneração foi dado nos postos de saúde, hospitais e nas unidades de pronto atendimento.
No Rio Grande do Sul, os médicos que atendem pelo SUS cobraram a valorização da categoria e mais investimentos no setor. Em Porto Alegre, o alerta para as más condições de atendimento e a baixa remuneração foi dado nos postos de saúde, hospitais e nas unidades de pronto atendimento.
Santa Catarina
Médicos catarinenses que trabalham em todos ambientes do SUS paralisaram as atividades entre as 13h e as 14 horas. A mobilização foi a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades para a falta de políticas públicas para a saúde nas últimas décadas.
Médicos catarinenses que trabalham em todos ambientes do SUS paralisaram as atividades entre as 13h e as 14 horas. A mobilização foi a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades para a falta de políticas públicas para a saúde nas últimas décadas.
São Paulo
Como forma de mostrar a insatisfação com o sucateamento da saúde pública, médicos de São Paulo lotaram o auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), na tarde de 25 de outubro. Juntos participaram de audiência pública com a Comissão de Saúde da ALESP, solicitada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Paralelamente à audiência pública, foram realizadas paralisações pontuais em grandes hospitais do Estado como Emílio Ribas, IAMSPE, Hospital Geral de Taipas, Hospital Geral Vila Penteado, Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha e Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Nesses locais, foi mantido apenas o serviço de urgência e emergência.
No âmbito salarial, o presidenteda FENAM e do Simesp, Cid Carvalhaes, declarou que o município de São Paulo tem o salário mais baixo dos médicos de todo o país. "Hoje, o salário base para o serviço público do estado é de somente R$ 414,30 por vinte horas semanais e quem oferece um valor desses, certamente não está compromissado com a saúde", relatou. A categoria defende a instituição do salário base fixado em R$ 9.188,22 por 20 horas semanais (piso Fenam), medida que teve apoio inclusive da maioria dos deputados presentes.
Também presente na Assembleia, o presidente do Cremesp, Renato de Azevedo Junior, reforçou a questão da necessidade de promover incentivo para o médico se fixar no cargo público. "Defendemos a implantação de um plano estadual de Cargo, Carreiras e Salários para o médico.
Para Cid Carvalhaes, apesar de não se obter soluções para os problemas em um único dia de paralisação, ações como a da audiência pública marca o início das discussões e o anseio dos médicos de resgatar os direitos como profissionais e transformar o SUS verdadeiramente em um serviço de saúde de qualidade para todos.
Como forma de mostrar a insatisfação com o sucateamento da saúde pública, médicos de São Paulo lotaram o auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), na tarde de 25 de outubro. Juntos participaram de audiência pública com a Comissão de Saúde da ALESP, solicitada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Paralelamente à audiência pública, foram realizadas paralisações pontuais em grandes hospitais do Estado como Emílio Ribas, IAMSPE, Hospital Geral de Taipas, Hospital Geral Vila Penteado, Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha e Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Nesses locais, foi mantido apenas o serviço de urgência e emergência.
No âmbito salarial, o presidenteda FENAM e do Simesp, Cid Carvalhaes, declarou que o município de São Paulo tem o salário mais baixo dos médicos de todo o país. "Hoje, o salário base para o serviço público do estado é de somente R$ 414,30 por vinte horas semanais e quem oferece um valor desses, certamente não está compromissado com a saúde", relatou. A categoria defende a instituição do salário base fixado em R$ 9.188,22 por 20 horas semanais (piso Fenam), medida que teve apoio inclusive da maioria dos deputados presentes.
Também presente na Assembleia, o presidente do Cremesp, Renato de Azevedo Junior, reforçou a questão da necessidade de promover incentivo para o médico se fixar no cargo público. "Defendemos a implantação de um plano estadual de Cargo, Carreiras e Salários para o médico.
Para Cid Carvalhaes, apesar de não se obter soluções para os problemas em um único dia de paralisação, ações como a da audiência pública marca o início das discussões e o anseio dos médicos de resgatar os direitos como profissionais e transformar o SUS verdadeiramente em um serviço de saúde de qualidade para todos.
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