Esta provado que o “tratamento precoce” não trata e nem protege. O mundo percebeu isso. As sociedades médicas perceberam isso. As maiores instituições e centros de pesquisas do planeta perceberam isso. Os maiores e melhores periódicos de pesquisa perceberam isso. No entanto, no Brasil, há outras questões que mantêm essa falácia. Há, por exemplo, um governo federal que negou a ciência e tripudiou da pandemia desde o início. Há, também, um grupo de extremistas, reacionários, fascistas e abilolados, que defendem tudo que esse governo propor e falar. Há médicos brasileiros que negam a epidemiologia, a ciência e a virologia e que propagam o tratamento precoce como alternativa. Causa, inclusive, espanto perceber que tais colegas médicos, na maioria das vezes, não atuam nas especialidades de linha de frente no combate à COVID-19 (infectologia, pneumologia e medicina intensiva). Por fim, outro fator a se destacar é que há, no Brasil, entidades e conselhos médicos que, ao se posicionarem sobre a matéria, trazem mais confusão do que ajuda. A verdade é que todos nós gostaríamos muito que existisse algum medicamento capaz de mudar a história triste da COVID-19, mas, infelizmente, não há. Somente as medidas de restrição e a vacinação em massa serão capazes de mudar essa tenebrosa história. O que esta acontecendo no país é produto de irresponsabilidade, incompetência, falta de seriedade, negacionismo e de uma politicagem xucra que desembocaram em quase 400.000 óbitos, provocados pela doença e pela política GENOCIDA deste governo.
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