Liberdade sempre, fascismo jamais!

Dias Toffoli, presidente do Supremo, cometeu uma suprema violação: amenizou a brutal violência da Ditadura Militar e a descreveu apenas como movimento social. Fez vista grossa para a barbárie institucional do regime militar, que fechou o Congresso Nacional, prendeu, torturou, assassinou e jogou o corpo ao mar do Deputado Federal Rubens Paiva, criou leis próprias, através de Atos Institucionais inscritos com as pontas das baionetas, destruiu a liberdade de imprensa, através da censura odienta, prendeu, torturou milhares de jovens, homens e mulheres, e matou sob tortura centenas de brasileiros e brasileiras. Eu mesmo, fui um perseguido político, tive que viver na clandestinidade por longos períodos.
Dias Toffoli por livre e espontânea vontade se submete a ser ativo defensor da Ditadura Militar e expõe o Supremo pois os ditadores não podem ser perdoados pelos crimes que cometeram contra a humanidade. Ele reconstitui, com sua fala grotesca, o mesmo Tribunal que entregou Olga Benário para ser morta pelos nazistas e que também não permitiu a revisão da Lei da Anistia, para que os torturadores e os presidentes militares fascistas, que ordenaram a tortura e a morte de centenas de brasileiros e brasileiras, fossem julgados e condenados por seus crimes. É muito sintomática a fala deste ministro, neste momento da vida nacional, quando um militar, defensor da tortura e de torturadores, adepto do estupro, do racismo, da homofobia, da misoginia e do machismo, disputa a eleição presidencial de 2018.
Todo repúdio à fala acoelhada e submissa do apequenado ministro do Supremo, Dias Toffoli.

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