A democracia de uma nação se constrói, sobretudo, a partir de um profundo reconhecimento de sua história, que contém erros e acertos.
No Brasil, ainda há esgotos da ditadura a céu aberto. Esgotos perigosos, que além de evocar o que há de mais repulsivo daquele período, como se normal fosse, faz apologia explícita à violência.
A láurea conferida ao torturador Carlos Brilhante Ustra (na foto, hoje já falecido) deveria ser motivo de vergonha e preocupação para a nação brasileira. Sob o comando de Ustra, atrocidades foram cometidas dentro do DOI-CODI em São Paulo (órgão de repressão política) durante o período da ditadura, inclusive contra mulheres como, por exemplo, a presidenta eleita Dilma Rousseff.
É preciso descortinar cada vez mais essa história, que os livros ainda escondem e que os jovens ainda pouco conhecem. A verdade precisa ser dita e repetida quantas vezes forem necessárias, para que aqueles tempos nunca mais se repitam e para que os restos da ditadura que ainda insistem em persistir no Brasil sejam, definitivamente, varridos para fora de nossa democracia.
#TorturaNuncaMais
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