O resultado das eleições hoje (09/11) nos Estados Unidos afeta direta ou indiretamente boa parte do mundo. Ao invés da primeira mulher na presidência, vemos um magnata do setor imobiliário e estrela de reality shows vencer as eleições americanas com um discurso xenófobo, machista e preconceituoso. Um homem que trouxe consigo abertura para o ressurgimento de tradições tenebrosas do país.
Entre as promessas do bilionário Donald Trump estão a construção de um muro na fronteira com o México, pago pelos latino-americanos, a proibição da entrada de muçulmanos nos EUA e o posicionamento contrário a qualquer acordo econômico internacional.
Vale lembrar que o Brasil é um exportador que tem os EUA como segundo maior parceiro econômico, ficando atrás apenas da China. Um posicionamento que pesa na balança comercial. A imprevisibilidade de Trump coloca as relações econômicas numa situação mais fragilizadas. Não só aqui no Brasil como em outros países. Bolsas de valores reagiram negativamente à incerteza do futuro presidente em diversas partes do mundo.
Fica fragilizada também a corajosa e importante investida do presidente Barack Obama em enfrentar as questões do sistema penitenciário, que alcançou proporções estrondosas e assustadoras para todo o mundo. Um em cada quatro presos no mundo estão nas penitenciárias estadunidenses, um mercado que movimenta bilhões de dólares anualmente e que teve seu inchaço iniciado a partir de uma política de encarceramento adotada durante o governo de Ronald Regan, partidário de Trump.
O momento é de cautela. Creio que a vitória de Trump hoje em 09/11 equivale a novo 11 de setembro, os americanos fizeram um auto-ataque, um Trumpicídio!
Nós, seguiremos defendendo a garantia dos direitos invioláveis, independentemente do país em que se vive.
#NãoAoRetrocesso
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