A presidenta eleita Dilma Rousseff definiu de forma precisa a diferença entre o golpe militar e o golpe que está em curso no Brasil. Segundo ela, a democracia é árvore e o golpe militar é o machado destruindo a árvore. Já o golpe atual foi comparado a destruição da árvore por “parasitas implacáveis”, que sugam sua seiva. Dilma também criticou o projeto do governo interino que elimina o piso de investimentos públicos em saúde e educação. “Não há nenhuma justificativa, sequer razão, para reduzir justamente Saúde e Educação em um país como o Brasil”, declarou. “Sabemos que todo esse programa levado a cabo pelo governo golpista e provisório não passaria pelas urnas desse país”.
A metáfora é certeira. O poder foi tomado por figuras corruptas e obscuras da política brasileiro, por meio de traições e acordos entre o que há de mais conservador. E tudo isso foi feito de maneira discreta, se apossando de dispositivos de nossa democracia para acabar com ela por dentro. Um impeachment sem provas e de caráter político foi travestido de ação constitucional e luta contra a corrupção, para que não ficasse claro o golpe.
O momento atual marca o início de uma virada. A imprensa internacional escancara a ilegitimidade do governo usurpador de Michel Temer, a população brasileira começa a perceber que o país está sob o controle de homens, brancos, ricos e pouco preocupados em manter os avanços sociais dos últimos 13 anos. Isso fica claro nas pesquisas recentes, que mostram a aprovação de Dilma crescendo e a do presidente ilegítimo cada vez menor.
Dilma é o maior medo deles. Ela está viajando o país, embora Temer a tenha impedido de usar aeronaves oficiais, e escancarando o golpe para as brasileiras e os brasileiros de todas as regiões. Nossa função é contribuir com isso, e deixar claro que a democracia sofre de uma grave infecção. Vamos levar a presidenta eleita por 54 milhões de pessoas de volta a seu posto.
#TemerJamais
#GolpistasNãoPassarão
Comentários
Postar um comentário