O diálogo é essencial para lidar com vizinhos barulhentos!


Na cidade, seja vivendo em uma casa ou em um apartamento, a presença do outro é constante e os ruídos produzidos por ele(o vizinho), muitas vezes, são um problema.
Mais do que o bom senso, temos que ter cuidado. Precisamos nos preocupar com o barulho que estamos produzindo, seja com uma construção ou com o liquidificador.
Para que a relação com quem mora ao lado seja harmônica, vale a máxima de que a liberdade de um termina onde começa a do outro. Respeitar o espaço alheio, no entanto, tem se tornado cada vez mais difícil. A vida urbana, a violência e o estresse aos quais as pessoas são submetidas fazem com que elas estejam mais sensíveis e intolerantes.
Recorrer a justiça em busca de alguém para mediar o direito de cada um,seria a solução?Esta busca por uma autoridade externa para solucionar o problema também é reflexo do desgaste das relações cotidianas.
Seja o barulho de um animal de estimação ou de uma festa, os especialistas recomendam que sempre se busque o diálogo para tentar resolver a situação. Por mais estressante que sejam as circunstâncias, é preciso ter calma e respirar fundo antes de perder a cabeça e comprar uma briga com alguém com quem você será obrigado a conviver por um bom tempo. Se você acredita no ser humano, na capacidade do outro de entender, você vai bater na porta dele para conversar e espera que ele te escute. E, claro, nós também devemos ficar atentos para não permitir que os nossos barulhos cotidianos se tornem um incômodo para quem está em nossa volta.
Em situações atípicas, como festas e obras, a simples preocupação de informar seus vizinhos previamente e pedir desculpas pelo incômodo pode prevenir um conflito. Se o morador ao lado teve essa preocupação com o seu bem-estar, cabe a você tentar exercer a tolerância com os ruídos. Às vezes o barulho incomoda, mas você tolera, porque a pessoa se preocupou em avisar, em gerar uma relação mais harmoniosa.
Tentar solucionar o conflito com aplicação de multas dificilmente traz bons resultados. Essa postura de pagar pelo transtorno é muito equivocada. Nos condomínios, o máximo que poderia acontecer seria você ser convidado a se retirar. Mas a lei brasileira não permite isso.
O conflito de vizinhança provoca e alimenta demandas que estão relacionadas a maneiras modernas de se viver e conviver nas cidades. Quem já não ouviu a máxima "Os incomodados que se mudem"? Essa mentalidade esta muito enraizada na nossa sociedade.
Envolver a polícia ou o judiciário para resolver esses conflitos nem sempre é a melhor solução. Você pune, reprime, mas muitas vezes não resolve a situação. Chegar a uma forma que seja razoável para cada uma das partes pode ser mais efetivo. E a política da boa vizinhança sempre dá melhor resultados quando se busca o diálogo.Pense nisso!

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