DEUS:UM NEGÓCIO DA CHINA!!

Algumas pessoas perceberam que explorar o alfabeto divino, rende dividendo. E o produto mais rentável das religiões continua sendo as igrejas e templos. É nestes lugares que os fiéis decidem contribuir para a causa e passa a ser um devoto fervoroso.
Quanto mais vistosos os templos, mais devotos começam a participar e a contribuir. Historicamente, a religião sempre foi uma forma de fazer dinheiro. E hoje em dia, muitas igrejas não pregam mais a vida eterna e o seguimento a Jesus, mas a salvação da empresa, o desemprego, as drogas e o casamento. Pois, são preocupações do aqui e agora!
E agindo desta forma conseguem atrair milhares de pessoas e aumentar as contribuições!
Nas últimas quatro décadas, os evangélicos tem tido mais sucesso em angariar fiéis. São atualmente 46 milhões de evangélicos no Brasil. A estimativa é que seja até 2020, a metade da população brasileira. Dois aspectos colaboram para a multiplicação das igrejas protestantes: Há mais de 100 denominações evangélicas espalhadas pelo país e é muito fácil abrir uma igreja. Qualquer pessoa bem articulada e sabendo se expressar, pode se tornar um pastor. Para inaugurar uma igreja é muito fácil. O primeiro passo é registrar a denominação em um cartório, que exige assembléia de fundação e estatuto social. Depois, é preciso inscrever a nova igreja na receita federal e tirar CNPJ. Mas, a principal vantagem de abrir uma igreja é livrar-se de impostos!Com a documentação, pode-se abrir uma conta bancária, receber donativos e realizar aplicações financeiras livres de imposto de renda e IOF.

Também não se paga IPTU, ITR, IPVA e ISS. Tudo absolutamente dentro da lei. Não se exigem requisitos teológicos e nem mesmo número mínimo de fiéis. Não é à toa, que há registro de grande crescimento de igrejas evangélicas no Brasil, com a prática da barganha do nome de Deus e comercializando a fé consegue-se extorquir grandes somas de valores dos devotos. A “religião virou um negócio da China”, cômodo para o fiel e lucrativo para o pastor!Entre o crescimento de igrejas, o mais vertiginoso é observado entre as correntes pentecostais e neopentecostais, que apostam em curas e milagres!
Muitos dos pastores destas igrejas moram nos fundos do imóvel e vivem dos donativos dos fiéis. Não há uma tabela que fixe o rendimento de pastores. Sabe-se que um pastor pode receber de um salário mínimo (R$510,00) à R$10.000,00, dependendo do quanto traga de novos fiéis. Pastores consagrados ganham bem mais do que isso. Igrejas com maior visibilidade, idem.
Pagar o dízimo é um ato que está presente na maior parte das igrejas. Trata-se de um ato voluntário, um investimento na igreja, dizem os pastores e acrescentam que é agradecimento do fiel a Deus, em fôrma de contribuição. Trata-se de uma parte dos rendimentos pessoais que o devoto entrega espontaneamente para a igreja, na intenção de ajudar a manter a obra. Há igrejas que exigem 10% do salário do fiel, outras deixam o valor a critério do devoto. Mas, há também os exageros de pastores em exigir muito dinheiro, inclusive há denúncias de enriquecimento ilícito.
A expansão das igrejas evangélicas está ligada aos preceitos da Teologia da Prosperidade, uma das principais correntes filosóficas das instituições, especialmente as neopentecostais.
Milhares de pessoas correm aos templos para buscar uma saída aos seus problemas financeiros. Esta teologia prega que é preciso ser abençoado por Deus para ter uma vida livre de infortúnios e recheada de prosperidade. Mas, a bênção divina nunca vem de graça. O fiel tem que mostrar o quanto de sacrifício está disposto a fazer para alcançar a graça divina, normalmente medida pelo tamanho da doação. Estas igrejas colocam seus interesses pessoais acima de qualquer coisa e acabam gerando lucro, mas ao custo de macular a linguagem de Deus! Fica o alerta!

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