Em 2030 poderemos ter 550 milhões de Diabéticos!


O contingente de portadores de diabetes no mundo poderá ultrapassar 552 milhões de pessoas no mundo até 2030, aponta a Federação Internacional de Diabetes!

O órgão apresentou relatório ontem, com base em fatores como envelhecimento da população e mudanças demográficas, para marcar o Dia Mundial do Diabetes.
Na estimativa foram incluídos os dois tipos de diabetes, assim como casos não diagnosticados, mas a projeção é "conservadora", diz a federação, porque os números não contabilizam o impacto do aumento da obesidade.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), há 346 milhões de diabéticos no mundo. A maioria das mortes (80%) ocorre em países em desenvolvimento.
O diabetes tipo 2, que atinge pessoas de meia idade e está relacionado ao ganho de peso e à vida sedentária, predomina entre os doentes.
No Brasil, são cerca de 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de sociedades médicas, e 3 milhões não sabem que têm a doença.
Embora muitos brasileiros conheçam gente com a doença, parte deles não sabe evitá-la. "Muitos têm contato, mas não conseguem ajudar. E ficam incapazes de se prevenir", diz o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Sobre o Diabetes

Houve um grande crescimento no número de casos de diabetes tipo 2 em todo o mundo. Em 1985, era estimado haver 30 milhões de pessoas com diabetes. Em 1995, esse número já ultrapassava os 150 milhões. De acordo com as estatísticas da IDF (International Diabetes Federation), atualmente o número já supera os 250 milhões. Se nenhuma atitude eficiente de prevenção for feita, a IDF estima que o número total de pessoas com diabetes em 2030 alcançará os 550 milhões. Já o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. Mesmo assim, a cada ano aumentam os casos registrados.

Veja dados estatísticos da IDF:
  • Estima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. Em alguns países essa estimativa chega a 80%;
  • Estudos mostram que exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2;
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco;
  • A cada ano 7 milhões de pessoas desenvolvem diabetes;
  • A cada ano 3,8 milhões de mortes são atribuídas ao diabetes.
  • A cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes;
  • A cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes;
  • O diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença;
  • O diabetes tipo 2 se tornou a causa mais freqüente de falência renal nos países ocidentais.
  • 10 a 20% das pessoas com diabetes morrem de falência renal;
  • É estimado que mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo estão afetadas pela retinopatia diabética;
  • A retinopatia diabética é a maior causa de perda de visão de adultos em idade laboral (20 a 60 anos) em países industriais;
  • Em média, pessoas com diabetes tipo 2 têm sua expectativa diminuída em 5 a 10 anos em relação a pessoas sem diabetes, principalmente por causa de doenças cardiovasculares;
  • As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no diabetes, respondendo por 50% das fatalidades e por muitas inaptidões;
  • Pessoas com diabetes tipo 2 estão cerca de duas vezes mais suscetíveis a um ataque cardíaco ou derrame do que as que não tem diabetes. 
  Sinais e Sintomas
 
O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:
  • Sede excessiva
  • Rápida perda de peso
  • Fome exagerada
  • Cansaço inexplicável
  • Muita vontade de urinar
  • Má cicatrização
  • Visão embaçada
  • Falta de interesse e de concentração
  • Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.
No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

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